domingo, 12 de junho de 2011

A Questão Fundamental



Todo o sentido contido na falta de sentido impressiona. A perfeição se mostra presente em diversos exemplos da ciência e da natureza e podemos encontrar notáveis exatidões em somas de fatores improváveis no universo.

Tudo é perfeito, mas toda essa perfeição, não possuí qualquer razão, nenhuma finalidade, não parece ter sentido. É uma velha questão filosófica, uma reflexão infinita que não nos leva a lugar nenhum, o que parece provar a falta de propósito nisso tudo, afinal, não adianta procurar por algo que não existe, a procura será mesmo infinita.

Apesar disso, não nos conformamos, aprendemos a achar sentido em tudo, aprendemos a lidar com diversos elementos em nosso planeta, o que levou a humanidade a progressos incríveis, achamos respostas para diversas questões, mas onde se encontrava uma resposta apareciam mais dúvidas, e dessa forma o homem nunca se acomodou e parece estar encontrando a resposta para a pergunta final, “ Qual o sentido de tudo?”, aos poucos, em parcelas, que podem ser contadas por milhares de anos.

Talvez Douglas Adams esteja certo, ao escrever em seu livro, O guia dos mochileiros das galáxias, que o planeta terra na verdade não é um planeta, e sim um computador, projetado por alienígenas para calcular, após muito e muito tempo, a questão fundamental de tudo. Pois aparentemente é isto que o homem parece estar fazendo em todo o seu tempo de existência.

Para mim, fica claro que todo este sentido existente na falta de sentido não faz absolutamente o menor sentido. Aparentemente “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonham nossas vãs filosofias” e devagar a humanidade trabalha para desvendar estes mistérios perdidos entre nós e as estrelas.